domingo, 17 de março de 2013

O Tal do Verbo "tubi" (2)

Segunda parte que confunde sobre o verbo "to be": como ele se apresenta.

Na verdade, nesse caso não é muito diferente do Português, onde temos várias formas de escrever o verbo dependendo de quem faz (a famosa "conjugação"), só que em Inglês é MUITO mais simples!

Confira aqui a conjugação do verbo "ser" em Português:

http://www.conjugacao.com.br/verbo-ser/

Ok, voltou? Esse é um dos motivos pelo qual digo que se a pessoa é capaz de entender Português, consegue entender qualquer coisa!

Agora vamos lá, em Inglês. Não se preocupe em saber qual é a correspondência de todas aquelas formas em Inglês: muitas não existem, outras não são usadas... Enfim, vamos focar no que se utiliza de verdade:



to be ser estar






I am. Eu sou. Eu estou.

Sou. Estou.






You are. Você é. Você está.

Vocês são. Vocês estão.






He is. Ele é. Ele está.






She is. Ela é. Ela está.






It is. Isso é. Isso está.

É. Está.






They are. Eles são. Eles estão.

São. Estão.






We are. Nós somos. Nós estamos.

Somos. Estamos.

Pronto, só isso! Claro que é só o presente, faltam o passado e futuro, mas também nestes casos não há mistério. Passo estes em outra postagem.

Lembre-se do seguinte: o que seriam 24 idéias diferentes em Português correspondem a apenas 7 "estruturas" em Inglês. Isso é que é economia! 

O Tal do Verbo "tubi" (1)

Ok, vamos lá. A primeira idéia é bem simples, mas temos que lembrar algumas coisas:


"to be


"ser" e/ou "estar"

A primeira coisa que confunde é por ter dois significados, que para nós são distintos. Em Português, ou eu: 

  • "sou" alguma coisa (o tempo todo) ou 
  • "estou" (temporariamente).

Mas em Inglês você só vai saber qual dos dois significados é o certo dependendo do contexto, ou se a pessoa se explicar depois. Ex:

"I like to be free."

Pode querer dizer:

"Eu gosto de ser livre." ou "Eu gosto de estar livre."

Tanto faz, depende do que a pessoa está querendo comunicar!

Continua...




Minha Metodologia

Quero iniciar este blog como uma breve explicação sobre minha metologia:

 não possuo método!

Na verdade, ao longo dos anos em que dei aula e estudei seguindo diversas metologias, conclui que o ideal é usar a técnica que funciona para cada situação, o que muitas vezes quer dizer usar mais do que uma técnica, ou uma combinação, ou então simplesmente seguir o "instinto".

Por isso o nome do blog é "ESQUEÇA GRAMÁTICA!!!". Não que a gramática não seja importante, lógico, mas acredito que ela forme uma parte muito pequena do aprendizado rápido de um idioma. Algumas pessoas já se acostumaram a pensar em um idioma através das regras gramaticais, e realmente os exemplos que aprendemos devem ser gramaticalmente corretos. Mas a "gramática" nada mais é do que uma maneira de formalizar como um idioma costuma ser usado por seus falantes nativos, dando certos nomes à combinações que se repetem com frequência. E por se repetirem muito, são considerados "corretos". 

Aprender padrões que se repetem muito é uma parte importante de qualquer aprendizado. O problema ao meu ver são os termos usados, que talvez sejam bastante descritivos para um linguista, mas quem é que entende o que realmente significam as palavras "futuro do pretérito"? Ou então até algo mais comum como "conjugação verbal"? Seja honesto, quantas vezes no seu dia-a-dia você diz que vai "conjugar" alguma coisa? E fica pior, pois muitos destes termos são usados para explicar outros...!

É o que se chama na PNL de termos "sem índice referencial" (e reconheço que estas palavras também são esquisitas) mas a idéia é simples: você ouve ou lê estas palavras estranhas e não "aparece" nada em sua mente, ou pelo menos nada fácil de visualizar, talvez aparecam algumas imagens difusas, indefinidas. Diferente da palavra "maçã" por exemplo, que descreve algo concreto, fácil de visualizar, podendo até trazer várias associações, cheiros, sabores, lembranças de situações, etc. 

O estudo de idiomas não é o único que possui este problema. Praticamente qualquer área de conhecimento humano usa termos "obscuros" para descrever elementos, eventos, etc. Em alguns casos é importante aprender estes termos, e existem técnicas para isso. Já no estudo de um idioma não concordo em aprender termos gramaticais que não serão usados na hora de se comunicar. No máximo aconselho aprender seis: o que é verbo, substantivo, adjetivo e advérbio, preposição e pronome. Mais do que isso introduz uma complexidade desnecessária. Você não precisa conhecer os nomes de todas as peças de uma bicicleta para poder andar em uma, basta saber reconhecer algumas!